terça-feira, 1 de novembro de 2011

Espelho quebrado

Desde a antiguidade o homem sempre esteve à procura de um modelo ideal, um "Deus" perfeito e poderoso muitas vezes com poderes através de sua aparência principalmente e essa imagem passou a ser perseguida e copiada durante séculos fazendo parte da história da humanidade, de um lado "Deus" de outro o Homem, Teocentrismo e o Antropocentrismo responsáveis por muitas guerras, vitórias e sofrimento, pois passam a padronizar um ideal, muitas vezes inatingível e irreal.
Século XXI, e hoje a maior divulgadora de um padrão ideal de pessoa, tanto física como  individual é a mídia com seu poder persuasivo entra em todos os lares e dita regras através de imagens com modelos perfeitos e maravilhosos e passam a idolatrar o "belo", o "parecer" e apenas o "mostrar-se", exibir sem preocupar-se muito como se chegar a idealizada perfeição.Muitos tornam-se escravos de sua aparência e vivem apenas para si mesmo, seu maior amigo ou inimigo é o próprio espelho, submetendo a muitas cirurgias plásticas com fins estéticos na busca desenfreada de passar a parecer, e ser igual uma gatinha da TV, ou da novela do horário nobre, ou a apresentadora em modo do momento.
muitas pessoas inteligentes, com cera beleza e aptidão passa a viver de fantasia, idealizando uma beleza que foge do seu padrão e passa a se sentir feia, relaxada, gorda, boba e entram em depressão por não se aceitaremm ou passam a cometer erros em forma de erros, usando remédios, fazendo tratamentos radicais,fazem várias cirurgias, o que muitas vezes podem piorar como por exemplo, tendo alegrias, não tendo o resultado esperado e o pior, perdem sua própria identidade e insatisfeitos correm o risco de encontrar insucessos e fracassos, mesmo submetendo a regras da falsa aparência.
O que as pessoas necessitam é de deixar de serem manipuladas pelos modelos ditados por uma minoria do faz de conta e fazer parte de uma realidade, onde o ideal não seja só o padrão de beleza desejado pelas indústrias, pelo consumismo.É preciso voltarmos para à beleza interior, onde o valor está no "ser" e no "parecer".

Quadro de argumentos

O quadro de argumentos foi retirado do material da Olimpíada de Língua Portuguesa.

QUADRO DE ARGUMENTOS

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A política de cotas é uma boa resposta às desigualdades sociais relacionadas às minoriais étnicas?

                 A minoria étnica apoiada pela política de cotas que facilitam a entrada dos jovens negros nas faculdades federais(D).Não garantem que terão sucesso na carreira e no aprendizado(C).As consequências podem agravar ainda mais os preconceitos entre raças diferentes(C), pois a cor não justifica prioridades em nome de um preconceito implícito(J).

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Só há notícia se for ruim, de Carlos Brickmann

Artigo de opinião

Só há notícia se for muito ruim
          Carlos Brickmann

     Elio Gaspari costuma dizer que, nas redações, a notícia chega devagarzinho, abre a porta de leve, põe a cabeça para dentro e entra correndo para esconder-se.Se alguém a notar, será imediatamente chutada para fora.
     E, se a notícia for boa, suas chances de sobrevivência são ainda menores. Notícia que o pessoal gosta é corrupção, é escândalo, é miséria, é tudo aquilo que deu errado.Nas ocasiões em que o Brasil dá certo, aí não é notícia( e não vale nem a regra de que boa notícia é o inusitado). Lugar de notícia boa é a cesta do lixo.
    Jundiaí, no interior de São Paulo, atingiu 100% no fornecimento de água tratada e chegou muito perto disso no tratamento de esgotos ( só não atingiu 100% por um problema  judicial). Notícias? Só nos jornais da região, e olhe lá.A capital de São Paulo, onde o programa de água e esgotos caminha bem mais ainda está longe da universalização, ignorou o tema.O Brasil, onde água tratada e esgoto são coisas de gente rica, preferiu investigar se tem ministro comendo tapioca com cartão corporativo(tema que até vale investigação, mas não pode substituir outros assuntos de importância, que se referem à vida e à morte dos cidadãos).
     São Caetano do Sul. Na Grande São Paulo, é um exemplo ainda mais claro de que as boas notícias são desprezadas pelos meios de comunicação.De acordo com os número da respeitadíssima Fundação Seade, o índice de mortalidade infantil de São caetano é o menor do país; equipara-se aos da Bélgica e do Japáo, quatro mortes por mil nascimentos.É índice que ocorre no Primeiro Mundo.
     A derrubada dos índices de mortalidade infantil não ocorre, em lugar nenhum, apenas pela boa atenção à saúde: exige tempo, trabalho coordenado, que envolve planejamento, engenharia( tratamento de esgotos e água), meio ambiente(plantio de árvores, limpeza de rios e córregos), coleta de lixo, de preferência seletiva, assistência social (há em São Caetano um programa tipo bolsa-família, mais completo que o federal, mantido com recursos municipais), aleitamento materno, cuidados com as gestantes, educação em sentido amplo, higiena, empregos. E envolve, o que é raro, continuidade administrativa: não é porque um prefeito é adversário do antecessor que deve abandonar seus planos.O atual prefeito, José Auricchio, reeleito com 70% dos votos, tem na oposição boa parte do grupo político de seu antecessor. E daí? Neste processo todo, a cidade de 150 mil habitantes atingiu o maio Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. E, fora da região do Grande ABC, o fato foi olimpicamente ignorado pelos meios de comunicação.
     Dizem que  Ribeirão Preto vai muito bem na área social(mas como encontrar dados, se não há reportagens?). E, o que aparece às vezes na TV (mas rarissimamente na imprensa escrita), a cidade se transforma em área de tecnologia de ponta no uso do raio laser em auxílio a transplantes. Há belas experiência de sustentabilidade ambiental no Rio Grande do Sul, há o hospital de referência no tratamento de câncer de Barretos, há as experiências em Campinas da Unicamp em energia alternativa e cirurgia para diabetes, há excelentes pesquisas em Campina Grande, na Paraíba, há um belo trabalho da Embrapa e da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz, há a agricultura irrigada de ótima qualidade no semiarido nordestino.E quem sabe, por ter sido informado pelos meios de comunicação, que as hélices dos geradores de vento da Europa são, em grande parte, fabricadas no Brasil?
     Vale matéria? De vez  em quando, a TV mostra, em horários alternativos, em programas especializados, alguns as, alguns aspectos dessas experiências positivas.De muita coisa este colunista tomou conhecimento ao integrar o júri do último Prêmio Esso de Jornalismo, com belíssimas matérias nos jornais da região sobre os bons fatos que também ocorrem.
      Vale matéria? Deveria valer. Mas, além da volúpia por más notícias, há um problema extra, que assusta pauteiros e repórteres: o medo da patrulha.Fazer matéria a favor pode dar a impressão de que há alguma coisa esquisita além da reportagem.Mas é preciso vencer também este preconceito- ou ficaremos restritos ao noticiário policial fingindo que é cobertura política.

                         Artigo de opinião retirado do material da Olimpíada de Língua Portuguesa.
    

     Título do artigo de opinião- Explorando a oposição entre boas e más notícias, o título antecipa a tese defendida pelo artigo.
     Parágrafos:
1-      Todo o artigo pode ser entendido como um desdobramento da voz de Gaspari, citada neste primeiro parágrafo.
2-      No segundo parágrafo, o articulista retoma a voz de gaspari, complementando-a e contrastando-a com a voz do “pessoal”.
3-      Referência a gastos abusivos com cartões corporativos.Esses excessos, de interesse exclusivamente pessoal, foram alvo de muitas denúncias na grande imprensa.
No terceiro parágrafo, o articulista inicia uma série de referências a fatos positivos(vozes aliadas)sistematicamente ignorados pela grande imprensa ( voz adversária).
4-      Ao apresentar este dado, o articulista usa um argumento de autoridade; a credibilidade da voz de uma instituição “respeitadíssima”.
5-      Neste parágrafo o articulista chama a atenção para o grau elevado de interesse público dos fatos positivos a que se refere, mostrando seu alcance social, político, econômico e histórico.
6-      A oração “Dizem que...” sugere e introduz uma “voz corrente”, representante da opinião pública, dada como favorável à tese do autor.
7 e 8- Nestes dois parágrafos, dirige ao leitor uma pergunta retórica, “Vale matéria?”, que tem por objetivo tanto assinalar um novo momento do texto quanto levá-lo a tomar um posisionamento favorável, aderindo à tese e à proposta final do articulista.
8- Ao se referir à “patrulha” que assusta pauteiros (jornalistas que definem o que será publicado), o articulista aponta uma voz adversária poderosa: a dos jornalistas que suspeitam das boas notícias.